I will

De modo que o sangue de cristo está aqui:

neste peito esquerdo.

Aquela dor também.

A páscoa virá e espero que um corpo novo nasça em cada um, mesmo naqueles que tiveram uma formação católico-espírito-presbiteriana como eu. Ou como todos nós, pois como diria Oswald, catequizados nunca! Fizemos foi carnaval.

Neste carnaval, faço usucapião das músicas todas dos Beatles. Muito de tudo que eu sempre quis dizer eles disseram. A outra parte: outros escritores; e a outra, as nuvens.

São 13:13 e repito um mesmo pedido para uma nave espacial.

Voemos, Black Birds. Voemos. A queda é alta, sempre um risco.

Mais uma vez, 1968.

Contudo, meus sentimentos são de 1930.

Falta comer muito arroz com feijão para a gente ainda conseguir pensar essa cultura, para as pessoas se aproximarem minimamente da tal da parrhesía.

Deixa pra lá: já estão quase todos mortos.

Os gregos mostraram tanto o caminho, mas o homem prefere se esconder atrás de palavras ácidas que mentem, que não dizem onde se deve crescer, para onde se deve mudar, para onde amar.

Como sempre: os odiadores odiarão.

Falarão que não se deve falar assim sobre a grafia do outro, e rirão pelas costas.

Dirão que não se pode dizer nesse tom, mas não dirão a sua verdade em tom algum.

Falarão que não se deve amar assim, mas não conseguirão praticar nada de qualquer amor.

O judicativo, quando houver, deve vir blindado com sua contra-proposta que, por sua vez, cairá por terra a cada repensada. Mas deve vir.

E não: a cabeça em negativo. E sim: a cabeça.