O peso do mundo surfando sobre seus ombros na mesa do bar,
o entedimento raso sobre ter ficado vivo para contar uma história,
já que seu par,
já foi par.
O entedimento pouco sobre o porquê.
O entendimento muito pouco sobre esse porquê.
As lágrimas, essas, ah...
fáceis, abundantes, oriundas de.
Sempre virtuosas,
misturadas entre risos, choros nervosos, choros tristes.
Choros, apenas.
Como suportar o peso do mundo sobre as costas,
e seguir com filhos, com a fantasia para o carnaval,
com o peso dos emails dúbios que ele mandou,
com o peso do peso de passar tantos anos juntos e não mais,
com o peso do ausente, e nunca mais, nunca mais, nunca mais.
Ou, nunca, não se sabe.
Quando penso que você morreu
fico completamente assustada
pelo fato de não compreender bem
sua pessoa - que eu conheço pouco -
compondo, ainda,
ambientes, lugares
e esquinas.
Vi sua mulher bebendo sozinha
naquela mesma mesa de bar.
Você não teria gostado de vê-la
com olhos tão tristes.
De qualquer forma,
seguem todos
rindo,
com seus diferentes drinks e chopps,
em diferentes formas de se estar.
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