vejo a vida monet desde então.
Não há poema que decide cair de maduro da árvore. Há poemas, como são.
Ando escafandrista pelas ruas e me surpreendo com imagens que estiveram ali, ontem, e eu não as vi.
Meu relógio marca as horas em adiantado; e eu,
que sempre fui um sujeito monocrono,
assíncrono,
danço a dança da vida,
sem sintaxe,
sem semântica,
sem estilo.
1 comment:
Lígia, gostei bastante das imagens que voce provocou em seus versos,instigantes e insinuantes.
Quanto a Zee Avi, adoro aquela versão.
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