Ninguém mais pode morrer neste mundo sem ter assistido ao filme "Amor".
Termino o "Diário de luto", de Roland Barthes.
Uma leitura feita em memória de uma querida amiga que perdeu seus pais, juntos, em um acidente de carro.
E em antecipação à vovó. Que começa a indicar os primeiros sinais concretos de que irá me abandonar em um futuro próximo.
E o que terá sido:
o recado que a senhora me trará do além, nesse pacto que acabamos de fechar, em um diálogo de surdos.
E o que teria sido:
se eu morresse antes, e trouxesse o recado quente, depois que deus retirasse as suas barbas do molho em que estas descansam há séculos, e eu voltasse saltitante, depois da liberação divina, para te contar que nada mais há.
No comments:
Post a Comment