Passados os dias nos mesmos lugares
reinventando posições,
junto as horas e os segundos,
que me separam de mim e
dos meus anseios.
Releio a vida e,
simplesmente,
reaprendo a respirar embaixo d'água.
Me alimento de pratos parecidos, sem repeti-los.
Trabalho as distâncias que moram aqui dentro,
escureço os dias com as noites, e
clareio as noites com o pálido sol
que receio haver
na esquina.
Lá longe, o movimento ferve.
Coloco os pés em temperaturas diferentes.
E branca é a bruma desse vapor.
1 comment:
bem legal a sua ilha de edição.
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