Minhas plantas tão bonitinhas,
o meu pé de jasmim.
Os filhos longe.
Será que os netos passam alguma necessidade?
Há dinheiro que dê?
A casa vazia tem as violetas cheias de flor.
São as mãos de Maria na ausência de mamãe.
Vovó faz massagem nos meus pés
enquanto escrevo poemas olhando para a lua no céu azul
onde, ainda de dia, me canta um pombo do bando.
São estes os sóis que fazem arder a minha vista mesmo quando já é noite e todos dormem:
um certo Córrego da Biloca,
umas certas placas indicativas de lugares onde nunca pisarei.
Vazante.
Paracatu.
1 comment:
Linda, voce, elas, o muro. xxx
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