ou para que serve um condimento. Ou muito sal, ou quase nada.
O guardanapo voa pelo chão. É a vida, e a deixo como está.
Em seguida, pensamentos práticos devem assumir um lugar consentido.
Não há tempo para um ser pisciano como eu nadar sinuoso pelas ruas de Paris.
Não há tempo para o sonho e, em outra medida, os sonhos disseram tudo - são o mais verdadeiro dejá vu.
Reassumo a existência do "para que serve uma cebola",
espremo os olhos de ordinário e resolvo pegar o guardanapo do chão,
mudando a vida de lugar.
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| Imagem de David Alfaros Siqueiro. Angústia. |
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