Sunday, June 22, 2008

também

Também, por que haveria de ser assim?
Cada coisa no seu vero lugar?
Acredito sempre em um desconforto desde o nascimento.
É que sempre tive medo de sóis muito fortes, muito brancos. Cegueiras noturnas.
Minhas orelhas coçam com brincos de bijouteria. Só respeitam ouro.
Apesar de bijouteria ser palavra bonita.
Estou amando palavras.
Ontem, ensaiei uma felicidade com seu nome de guerrilheiro.
Viajei em cenas, fiz romantismos descabidos e ensejos desesperados, porém muito coesos e racionais.
O amor é racional, se não fosse, não estaria aqui, agora.
Estaria com tantos outros. Aqueles que uso para sexo em momentos de grande despudor.
Take as much as you can. Eu deixo levar tudo.
Tudo ainda é muito pouco para mim.

Quero fazer um agradecimento sincero aos amigos: desTrói, Valdemar costa neto, Momesa, Igor, apesar deste último falar alto pacas no meu ouvido. E também à Tia Iracema, por dizer que o amor acaba virando irmandade. À minha avó, por achar melhor estar sempre acompanhada, mesmo que a gente se encha do parceiro. À minha mãe, por suspirar profundo e forte, fazer cara de quem está pensando, mesmo que seja pelo telefone.

Gosto de pensar que estou sempre de passagem. A vida é boa demais, boa demais para mim, apesar de eu estar sem um puto no bolso para o futuro. Ela é passagem para algo que há de ser melhor ainda. É que eu fui catequizada...acabei comprando a idéia de paraíso...

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