Sunday, September 23, 2007

Sinto que essa noite, diferentemente das outras, tem algo a me dizer. Pode ter sido o poema anterior, escrito às pressas, sem medo de dizer besteira, porque besteira alguma existe no meio de tanta palavra pra gente dizer coisas soltas.
Ontem tivemos pesadelos em conjunto. Depois, acordados ou algo parecido, sentimos os mesmos desejos de sobremesas e vontade de tomar um banho de azul.
Madrugadas excitantemente silenciosas. Vontade de soltar um grito tenebroso e acordar o prédio todo, todos os vizinhos, guardas de rua, porteiros, malucos de plantão, insônes, prostitutas ébrias e eu travesti. Depois, longa e descontrolada risada, coisa de gente que não tem mais o que fazer.

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